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Viagem para a Argentina: qual é a melhor forma de levar dinheiro?

A Argentina é, sem dúvida, um dos destinos preferidos dos brasileiros. Fatores como a proximidade física e a facilidade na documentação de entrada auxiliam bastante na atração de turistas. Recentemente, outro elemento começou a contribuir para a motivação de visitar as terras hermanas: o excelente custo-benefício do país.

Devido a questões econômicas, o governo argentino implementou políticas cambiais que favorecem turistas estrangeiros na troca de moeda no país. Dólar, euro e até o real acabam se valorizando, com cotações acima das oficiais, o que é conhecido como câmbio paralelo ou “blue”.

Dinheiro em espécie x cartão

Até pouco tempo atrás, a cotação favorável aplicava-se apenas à troca de papel-moeda, tornando o uso de cartões desaconselhável. Isso mudou em 2022, com a criação de cotações diferentes no país, incluindo aquelas para transações em cartões emitidos no exterior, seja a crédito ou débito. Assim, pode-se dizer que o uso de cartões voltou a ser uma boa opção na Argentina.

Minha experiência

Estive na Argentina em novembro de 2023 e, preferencialmente, utilizei cartões de contas internacionais e dinheiro em espécie no país, sem recorrer ao cartão de crédito durante a viagem.

Optei pelos cartões Nomad e Wise para transações internacionais, enquanto para dinheiro físico escolhi enviar dinheiro por meio da Western Union. Este será tema para uma outra matéria.

Uso de cartões

Como mencionado anteriormente, utilizei Nomad e Wise nesta viagem. O cartão Nomad, da bandeira Visa, foi aceito em 100% dos locais, seja por aproximação ou com leitura de chip, tornando-o uma recomendação segura.

No entanto, a experiência com a Wise foi diferente. Em cerca de 40% das transações, houve alguma falha, que poderia ser contornada inserindo manualmente os dados do cartão na máquina. No entanto, isso nem sempre era possível devido ao desconhecimento ou falta de disposição dos atendentes no momento do pagamento, especialmente em máquinas da marca “PayWay” que têm um layout branco.

Um alerta importante: a Argentina está significativamente atrás do Brasil em termos de meios de pagamento digitais. Em vários locais, há preferência ou exclusividade de pagamento em dinheiro, tornando necessário ter moeda local à mão, especialmente para gorjetas ou em estabelecimentos menores.

Custo do uso de cartões

Ao contrário do cartão de crédito, o IOF das contas internacionais é baixo, favorecendo sua utilização no exterior. Isso explica minha preferência por esse tipo de pagamento. Nos casos das duas contas, o saldo é disponibilizado em dólar, e o gasto em peso argentino é convertido automaticamente pela cotação MEP fornecida pela Visa. Veja abaixo a diferença entre a cotação oficial e a alternativa aplicada nas compras.

Enquanto na cotação oficial, 1 dólar equivale a 357 pesos argentinos, na cotação MEP esse mesmo 1 dólar corresponde a 907 pesos, tornando seu custo muito mais favorável. Para efeitos comparativos, o funcionamento no real é semelhante. Enquanto a cotação oficial de 1 real é de 73 pesos argentinos, a cotação MEP é equivalente a 181 pesos.

Conclusão

Sem dúvida, neste momento, o uso de cartões de contas internacionais é a opção que alia comodidade e baixo custo. Minha recomendação é a utilização da conta Nomad, que apresentou 100% de efetividade na aprovação dos pagamentos.

Tenha em mente a necessidade de ter dinheiro em espécie para pequenos pagamentos. Além disso, indico que você leve outros cartões. Seguindo essas dicas, terá uma viagem tranquila e conseguirá aproveitar tudo o que a Argentina tem a oferecer.

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