
Houve um tempo em que viajar significava carregar uma boa quantia em dinheiro vivo, além de travellers cheques e cartões pré-pagos. Mas o mundo evoluiu, as contas digitais internacionais ganharam destaque, e também já estão perdendo o protagonismo.
É possível viajar sem cartão de crédito? Sim, mas você pode passar por perrengues.
Os dois grandes problemas do cartão de crédito são:
- Spread (ágio);
- IOF de 3,38%.
O spread é a diferença entre a taxa interbancária e a taxa que as instituições financeiras cobram dos clientes. Em outras palavras, é a margem de lucro que o banco embute em cada compra que você faz. E essa taxa é tão abusiva que a maioria dos bancos prefere escondê-la, para que os clientes nem percebam o quanto estão pagando a mais. A boa notícia? Existem cartões que não cobram essa taxa.
O IOF não tem como fugir, mas até 2028 ele será encerrado:
- 2023: 6,38% para 5,38%;
- 2024: 5,38% para 4,38%;
- 2025: 4,38% para 3,38%;
- 2026: 3,38% para 2,38%;
- 2027: 2,38% para 1,38%;
- 2028: 1,38% para zero.
Exigência de cartão de crédito: hotel e locadora
Ao fazer o check-in em um hotel, é comum que seja solicitado um depósito de segurança para cobrir possíveis incidentes. Com um cartão de crédito, esse valor é apenas bloqueado, sem impactar seu saldo.
Já se optar por deixar o caução em dinheiro, o valor ficará retido, reduzindo seu orçamento disponível durante a viagem. O mesmo acontece com o uso de cartões de contas internacionais, com o valor bloqueado até o check-out (às vezes, até dias depois).
Nas locadoras de veículos, a lógica é semelhante, mas com uma diferença importante: o cartão de crédito é obrigatório. O bloqueio de um valor como garantia é sempre realizado, e, ao contrário dos hotéis, as locadoras não aceitam dinheiro para essa finalidade. Ou seja, sem um cartão de crédito, você pode acabar sem carro.
Dia a dia da viagem
A grande maioria dos estabelecimentos ainda aceita pagamento em dinheiro. No entanto, um movimento crescente – embora ainda lento – tem levado alguns lugares a abandonarem o pagamento em espécie, priorizando meios digitais.
Contas digitais internacionais
Esse modelo de pagamento tem se tornado cada vez mais popular, com diversas opções disponíveis no mercado. Ele funciona de forma semelhante a um cartão pré-pago, mas com a vantagem de taxas mais baixas na conversão de moeda. Além disso, a cotação costuma ser mais vantajosa do que a do cartão de crédito e você evita a preocupação com dívidas futuras.
A aceitação das contas internacionais é ótima, mas é pior do que a dos cartões de crédito. Além disso, não dá para confiar em apenas uma conta (se ela der problema você terá muitos problemas).
Qual é o cartão de crédito ideal?
Quanto melhor a pontuação e mais baixo o spread melhor. Clique aqui para conferir o spread de todos os bancos do mercado brasileiro.
Visa, Mastercard, Elo e American Express
Ter pelo menos um cartão Visa ou Mastercard é essencial, já que essas são as bandeiras com maior aceitação no exterior. Viajar apenas com Elo ou American Express pode ser um problema, pois muitos estabelecimentos – até mesmo em grandes cidades – simplesmente não as aceitam.
Conclusão
Ter pelo menos dois cartões de crédito, de bancos ou bandeiras diferentes, é essencial em qualquer viagem. Mesmo que sua intenção não seja usá-los, eles são indispensáveis para bloqueios de segurança e para lidar com imprevistos. Afinal, gastos inesperados podem surgir, e é sempre melhor estar preparado.
Eu tenho usado nas minhas viagens o Karta Visa Infinite, que é um cartão americano que não cobra IOF ou spread, e tem aceitação no mundo inteiro.
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