Pesquisar

Trouxe um patinete elétrico dos EUA

Na prática é mais simples do que na teoria

Viajo para os Estados Unidos há mais de 20 anos e, ao longo desse tempo, já trouxe de tudo um pouco na mala. Mas, recentemente, decidi encarar uma missão inédita: trazer um patinete elétrico para o meu filho.

A compra foi feita pela Amazon – sem ver o produto pessoalmente – e confesso que bateu um certo receio quanto ao tamanho. Quando a caixa chegou, o susto foi imediato: era enorme! Por sorte, o conteúdo ocupava bem menos espaço do que eu imaginava.

Produto: iScooter IK3/IK3Pro Electric Scooter for Kids Aged 6-12, LED Display, 3 Speeds, 3 Heights (IK3Pro), Magnetic Charging, 150W Motor, Colorful Lights.

Basicamente, eu tinha duas opções:

  • Colocar na mala despachada, sem a bateria;
  • Levar na mala de mão.

O plano inicial era despachar o patinete na bagagem, mas logo descobri um detalhe importante: não é permitido despachar baterias de lítio, especialmente quando elas são fixas no equipamento. E esse era o caso do modelo que eu havia comprado. Ou seja, a primeira opção estava descartada.

A solução foi improvisar. Comprei uma mala de mão estilo sacola para tentar acomodar o patinete. Ela não chegou a fechar completamente, mas serviu perfeitamente para protegê-lo durante o trajeto – e ainda encontrei a bagagem por um ótimo preço na Ross. Foi a minha sorte!

Veja:

Bateria

A potência da bateria é um fator decisivo para saber se você vai – ou não – ter problemas na segurança do aeroporto. Quanto mais potente, maior a chance de ser barrada. As informações sobre esse assunto são, inclusive, bastante confusas.

Para não correr riscos, pedi ajuda ao ChatGPT: enviei o manual e perguntei se, de acordo com as especificações, seria permitido levar o patinete. A resposta foi positiva e isso me deu um pouco mais de confiança para seguir com a tentativa.

Aeroporto

Usei a fila especial do TSA PreCheck e confesso que estava apreensivo – imaginei que fossem querer abrir a mala e investigar cada detalhe. Mas a realidade foi bem diferente: passei direto, sem qualquer questionamento. Ufa!

Essa era, sem dúvida, a parte mais tensa da viagem. Se a segurança proibisse o embarque, eu teria que descartar o patinete no aeroporto e amargar um prejuízo de cerca de R$ 1 mil.

Embarque

Além da mala com o patinete, eu estava com minha mochila e outra mala de mão, totalizando três volumes. O máximo permitido pela United Airlines são dois. Mesmo na Classe Executiva, eles estavam conferindo bagagem por bagagem, e acabei sendo barrado.

Expliquei que se tratava de um patinete com bateria fixa, que não poderia ser despachado. Depois de alguns minutos de conversa, consegui a liberação.

Dentro da aeronave, consegui um compartimento apenas para mim, onde coube tudo perfeitamente – e, felizmente, não faltou espaço para os outros passageiros.

Alfândega

Não precisei declarar, pois estava dentro da cota da alfândega.

Conclusão

O processo acabou sendo mais fácil do que eu imaginava, mas confesso que estava apreensivo e encontrei pouquíssimas informações na internet. Foi justamente por isso que decidi escrever este texto: para ajudar quem também pensa em trazer um patinete dos Estados Unidos.

WhatsApp PRO

O Cartão de crédito PRO é um grupo idealizado para usuários avançados em tudo relacionado ao universo de Cartões, Milhas e Viagens. Uma comunidade engajada, que debate diariamente os principais assuntos e tem estratégias arrojadas.

  • Informações sobre cartões de crédito.
  • Divulgação de promoções do mercado.
  • Resumo diário das melhores oportunidades.
  • Estratégias para isentar anuidade.
  • Estratégias para gerar milhas a baixo valor.
  • Acesso a 18 grupos temáticos grátis.


Clique aqui e participe por apenas R$ 30,00 por mês (sem carência).

Você pode se interessar

Deixe um comentário