

Viajo para os Estados Unidos há mais de 20 anos e, ao longo desse tempo, já trouxe de tudo um pouco na mala. Mas, recentemente, decidi encarar uma missão inédita: trazer um patinete elétrico para o meu filho.
A compra foi feita pela Amazon – sem ver o produto pessoalmente – e confesso que bateu um certo receio quanto ao tamanho. Quando a caixa chegou, o susto foi imediato: era enorme! Por sorte, o conteúdo ocupava bem menos espaço do que eu imaginava.
Basicamente, eu tinha duas opções:
- Colocar na mala despachada, sem a bateria;
- Levar na mala de mão.
O plano inicial era despachar o patinete na bagagem, mas logo descobri um detalhe importante: não é permitido despachar baterias de lítio, especialmente quando elas são fixas no equipamento. E esse era o caso do modelo que eu havia comprado. Ou seja, a primeira opção estava descartada.
A solução foi improvisar. Comprei uma mala de mão estilo sacola para tentar acomodar o patinete. Ela não chegou a fechar completamente, mas serviu perfeitamente para protegê-lo durante o trajeto – e ainda encontrei a bagagem por um ótimo preço na Ross. Foi a minha sorte!
Veja:

Bateria
A potência da bateria é um fator decisivo para saber se você vai – ou não – ter problemas na segurança do aeroporto. Quanto mais potente, maior a chance de ser barrada. As informações sobre esse assunto são, inclusive, bastante confusas.
Para não correr riscos, pedi ajuda ao ChatGPT: enviei o manual e perguntei se, de acordo com as especificações, seria permitido levar o patinete. A resposta foi positiva e isso me deu um pouco mais de confiança para seguir com a tentativa.
Aeroporto
Usei a fila especial do TSA PreCheck e confesso que estava apreensivo – imaginei que fossem querer abrir a mala e investigar cada detalhe. Mas a realidade foi bem diferente: passei direto, sem qualquer questionamento. Ufa!
Essa era, sem dúvida, a parte mais tensa da viagem. Se a segurança proibisse o embarque, eu teria que descartar o patinete no aeroporto e amargar um prejuízo de cerca de R$ 1 mil.
Embarque
Além da mala com o patinete, eu estava com minha mochila e outra mala de mão, totalizando três volumes. O máximo permitido pela United Airlines são dois. Mesmo na Classe Executiva, eles estavam conferindo bagagem por bagagem, e acabei sendo barrado.
Expliquei que se tratava de um patinete com bateria fixa, que não poderia ser despachado. Depois de alguns minutos de conversa, consegui a liberação.
Dentro da aeronave, consegui um compartimento apenas para mim, onde coube tudo perfeitamente – e, felizmente, não faltou espaço para os outros passageiros.
Alfândega
Não precisei declarar, pois estava dentro da cota da alfândega.
Conclusão
O processo acabou sendo mais fácil do que eu imaginava, mas confesso que estava apreensivo e encontrei pouquíssimas informações na internet. Foi justamente por isso que decidi escrever este texto: para ajudar quem também pensa em trazer um patinete dos Estados Unidos.
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