Regras para uso de power bank em aviões

Carregar dispositivos eletrônicos durante voos é uma necessidade comum, mas o uso de carregadores portáteis (power banks) exige atenção às normas de segurança da ANAC, IATA e de normativos próprios das companhias aéreas. A regra principal é clara: o transporte é obrigatório exclusivamente na bagagem de mão. Baterias de íon-lítio são proibidas na bagagem despachada devido ao risco de incêndio no bagageiro, local onde a tripulação não consegue intervir em emergências.

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Limites de capacidade permitidos

A maioria das companhias permite dispositivos de até 100 Wh (watt-hora) sem autorização prévia. Equipamentos entre 100 Wh e 160 Wh geralmente exigem aprovação da companhia antes do voo, enquanto aqueles acima de 160 Wh são proibidos.

Para saber se o seu aparelho é permitido, verifique a etiqueta. Se a medida estiver em mAh, faça a conversão: multiplique a capacidade (mAh) pela tensão (geralmente 3,7V) e divida por 1000. Um modelo de 27.000 mAh, por exemplo, equivale a aproximadamente 100 Wh. Mas sem a etiqueta legível, o item pode ser confiscado pela segurança.

Uso a bordo

O passageiro pode usar o carregador durante a maior parte da viagem, exceto nos momentos de decolagem e pouso, quando todos os eletrônicos devem ser desligados. A ANAC permite até 20 carregadores (de até 100 Wh) por pessoa para uso pessoal, mas é recomendável checar regras específicas da companhia aérea caso pretenda levar muitos dispositivos.

Algumas companhias internacionais possuem regras restritivas onde o uso é completamente proibido; ou seja, o passageiro pode transportar o power bank na mala de mão, mas não pode utilizá-lo para carregar aparelhos durante a viagem. Por isso, é imprescindível verificar as normas específicas da companhia aérea antes de embarcar.

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Cuidados e segurança

Para o embarque, proteja os terminais da bateria com fita adesiva ou transporte-a em uma bolsa protetora para evitar curtos-circuitos com outros metais, como chaves. Além disso, jamais viaje com power banks que apresentem inchaço, superaquecimento, rachaduras ou falhas, pois estes representam risco à segurança do voo.