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XP errou na estratégia do cashback

A XP Investimentos lançou o seu cartão de crédito no final de 2020. Na época, a empresa focou em dois pilares para a divulgação do XP Visa Infinite: não ter anuidade e oferecer cashback em todas as compras. 3 anos se passaram, o cartão de crédito piorou os benefícios, e a estratégia de focar em cashback se mostrou equivocada.

Cashback é prático. Você recebe o dinheiro de volta, sem complicações. Entretanto, o retorno é muito limitado. As possibilidades que as milhas aéreas oferecem é infinitamente maior. Todo mundo quer o maior retorno possível, então o que aconteceu:

  • Muitos pediram o cartão da XP;
  • A imensa maioria não usa o cartão da XP.

Não é sobre quantidade. Ter muitos cartões é fácil, mas isso não gera lucro. É sobre qualidade. E a XP está desesperada ainda tentando entender o motivo dos clientes não usaram os seus cartões. Inclusive, faz campanhas para tentar incentivar o uso.

Veja um exemplo:

Ok, é legal ter um Visa Infinite sem anuidade na carteira. A XP se gaba se falar isso em suas ações de marketing, mas e daí? Eu prefiro o meu cartão com anuidade, que consigo isentar, e que me oferece muito mais benefícios.

A XP atraiu muitos clientes que não têm perfil de investidor. Apenas aplicaram R$ 5 mil, receberam o cartão, e depois retiraram o investimento. Sim, o cartão não fica atrelado ao investimento, então assim que era aprovado não precisava mais manter.

Inclusive, para 2024 será alterada a regra de acesso às salas VIP. A XP, depois de 3 anos, descobriu que os clientes estavam usando as salas VIP, mas não faziam compras no cartão. Precisou de tanto tempo para entender isso, XP?

Arrisco dizer que a XP teve um prejuízo milionário com os acessos às salas VIP, como teve o Banco Inter. Até esse ano, havia um bug no seu cartão que permitia acessos ilimitados para qualquer cliente.

Claro que há excelentes clientes na XP. E esses excelentes clientes podem ter excelentes cartões de vários bancos. Será que eles se contentam com o cashback baixo? Eu acho que não. Inclusive, eu sugeri há alguns anos que o cashback deveria ser atrelado ao investimento, por faixas. Seria uma forma de prestigiar o cliente investidor.

Exemplo:

  • Clientes com 1% de cashback: investimentos até R$ 500 mil;
  • Clientes com 1,5% de cashback: investimentos entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão;
  • Clientes com 2% de cashback: investimentos acima de R$ 1 milhão.

Para mim, a XP e outros bancos erram ao nivelar os clientes. Acho que a segmentação por investimentos ou média de gastos é importante e prestigia o cliente. Em 2023, também preciso notar o vexame que a XP passou ao inventar que o XP Visa Infinite é o melhor cartão do Brasil.

Outros bancos, como é o caso do Banco Inter, mudou a estratégia e trocou o cashback pelo pontos. A imensa maioria dos cartões do mercado brasileiro são focados em pontos. Inclusive, o argumento de que os pontos expiram, usado pela XP, é papo de quinta série de tão bobinho.

Acho que em 2024 o XP Visa Infinite continuará passando (mais) vergonha.

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